No escritório passam gente, histórias de vida. Aqui nesta figura está nítido o maior prejudicado com a separação do casal. "... mamãe! cadê o papai? porque vocês não moram juntos? ele não quer pagar pensão alimentícia pra mim? hoje é dia de visita, porque ele não veio? papai, este passeio seria completo com a mamãe! eu fiz algo de errado?"
Os pais podem brigar por décadas, mas é missão do aluno priorizar o menor. Por isso o nosso perfil é conseguir a melhor pensão para os filhos, seja nos argumentos ao juiz, seja no acordo, ou advogando para o pai. Neste caso, conscientizá-lo que o $$ não vai ser para um estranho, mas para seu filho; ressaltar o perigo da prisão, que funciona bem. ah! mas a mãe torra o dinheiro todo... mas é ela que está com a guarda, ela que administra o menor, se não quer pagar pede a guarda. E sobre a guarda, o juiz verificará quem terá melhores condições de sustento do infante.
Note na imagem a postura dos pais, não há diálogo, braços cruzados, tô nem aí, a mulher com a cabeça pro alto, o homem indiferente, quem errou? vai lá saber!, veja os cacos caindo no bebê, a corda frágil, sua posição em relação aos pais, hipossuficiente, o perigo do abiso, ele não sairá de lá sozinho, cada pai vai para um lado. Lembre de tudo isso na hora do atendimento, vai fazer a diferença, dê atenção, escute, descubra se eles têm condições de contratar advogado. Tente fazer um acordo, pois nele se aprende mais. Diogo, Lumara, Ednir já experimentaram.
Relacionado: http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_27011988.shtml
Tiago, 3/4/8
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